Por Carolina Cagno
Um vídeo, postado no recém inaugurado Blog do Planalto, traz a história do petróleo no Brasil. Descoberto, literalmente, em terras nacionais no início da década de 30, o petróleo consagrou-se como “combustível” mundial, no sentido que é fonte para a fabricação de uma série de produtos e de energia.
Ao longo do século XX, diversas reservas petrolíferas passaram a ser exploradas no país, inclusive em áreas oceânicas. Os progressivos avanços no setor foi fator determinante para o desenvolvimento econômico do Brasil e sua posição crescente no cenário global.
No começo do novo século, o Brasil tornou-se auto-suficiente em relação ao consumo desse recurso natural e não-renovável. Recentemente, com a descoberta de uma nova área de exploração, a ultraprofunda camada do pré-sal, poderemos entrar para a lista dos 10 maiores produtores mundiais.
Os dados são animadores pelo âmbito econômico e social. Se os recursos financeiros obtidos através da exportação de barris forem investidos em prol de ações sociais, principalmente com educação e contenção da pobreza (como mencionado no vídeo), teremos grandes avanços no processo de inclusão social no Brasil.
Porém, há uma ressalva a ser feita (e a mídia já está fazendo desde o início). Quais serão os impactos das ações de exploração da camada do pré-sal no meio ambiente? Para o diretor de mobilização da SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani, o principal problema está no transporte e no risco de vazamento do petróleo, não na extração em si.
Entretanto, com a descoberta da área do pré sal, maior do que o dobro das reservas já comprovadas no país, as emissões de carbono também irão se multiplicar, já que a queima de combustíveis fósseis está intimamente ligada com o aquecimento global e a poluição do meio ambiente.
A fim de compensar os desgastes ambientais, sem deixar de aproveitar as boas condições do pré-sal, seus benefícios para o povo brasileiro inibir o desenvolvimento econômico e, o futuro montante deve também ser destinado a ações de implantação de recursos renováveis como energias solar e eólica, além de construções sustentáveis.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
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