terça-feira, 24 de novembro de 2009

A preocupação com as mudanças climáticas

Por Vanessa Barcellini


Com a destruição da camada de ozônio, os raios ultravioleta emitidos pelo Sol estão ficando cada vez mais perigoso. Isso ocorre porque quando acontece queima de combustíveis fósseis e o desmatamento, são liberados gases de efeito estufa e dióxido de carbono (CO2). O que acaba sendo prejudicial para a vida da população.

A camada de ozônio funciona como uma barreira protetora ao filtrar a luz solar e proteger os habitantes do planeta. Com a liberação dos gases, ocorre a diminuição da camada, que faz com que aumente o risco de doenças como o câncer de pele. Os gases formam um tipo de cobertor fazendo com que o planeta passe a ser um lugar cada vez mais quente, impedindo assim a saída de radiação solar.

Dessa forma, ocorre a mudança climática, que é quando são lançados mais gases de efeito estufa do que as florestas e os oceanos são capazes de armazenar.

As conseqüências são comprovadas por todos os cidadãos que sofrem com os extremos climáticas, como por exemplo as inundações, um dia muito seco, furacões, etc. Além disso, as temperaturas estão aumentando significativamente, fazendo com que os dias fiquem cada vez mais abafados.

Isso também tem sido prejudicial para o nível do mar, pois está ocorrendo o derretimento das calotas polares,

Por isso, o sol está ficando cada vez mais perigoso. É preciso lembra de se hidratar e estar sempre com o protetor solar.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Ajudando a melhorar o ar de São Paulo

Por Soraya Lauand


O Programa de Inspeção Veicular Ambiental vem sendo implantado pela Prefeitura de forma gradativa e serve como uma medida que visa minimizar as emissões de poluentes pelos veículos registrados na cidade. O início da operação para toda a frota a diesel começou em maio de 2008 e para os demais veículos em fevereiro de 2009. Essa iniciativa busca estimular os proprietários fazerem a manutenção adequada de seus automóveis, mantendo assim as emissões de poluidores dentro dos padrões que o Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) recomenda.

A inspeção deve ser agendada pela internet no site da Controlar em até 120 dias antes da data limite do licenciamento do carro. Depois disso, o proprietário do veículo terá 90 dias para realizar a inspeção, a qual segue uma ordem de acordo com o final da placa do automóvel.

Depois de feita a inspeção, se o veículo for aprovado, estiver licenciado e não apresentar dívida com a Prefeitura e com o Detran o dono de veículo poderá pedir o reembolso da tarifa à Prefeitura.

Essa decisão da prefeitura é mais uma iniciativa que tende a controlar a qualidade do ar e consequentemente os riscos que a poluição pode trazer à saúde dos habitantes das grandes metrópoles. Segundo pesquisas do Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da Faculdade de Medicina da USP , estima-se que cerca de 10% das mortes de idosos, 7% da mortandade infantil e de 15 a 20% das internações de crianças por doenças respiratórias estejam relacionadas com as variações da poluição atmosférica.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

As cidades estão preparadas para as chuvas?

Por Marília Medrado

Já não é mais novidade que o meio ambiente está desequilibrado. Infeliz e ironicamente, só percebemos a gravidade do assunto quando somos atingidos por ele.
Na última quinta-feira, uma forte chuva atingiu Curitiba, causando alagamentos e deixando mais de 170 mil pessoa sem luz. Isso depois de um dia em que os termômetros marcaram 33,7 graus Celsius, maior temperatura do ano. Situações semelhantes são as chuvas que ocorreram no Rio de Janeiro, em novembro, e as enchentes, em São Paulo, no mês de outubro. No nordeste não é diferente, como conta o deputado Fernando Gabeira, em seu blog, durante uma viagem ao Maranhão.

Resultado da chuva que atingiu a região sul do país nessa quinta-feira

Com o início da estação mais quente do ano, aumentam também as chamadas tempestades de verão. Mas será que as cidades estão preparadas para suportar essas chuvas?
Alguns municípios e regiões contam com os serviços da Defesa Civil e também com a instalação de radares meteriológicos. Alagamentos não faltam para mostrar que tais recursos são insuficientes diante da urbanização desenfreada, a falta de espaços verdes e o excesso de lixo nas ruas, principais causadores das enchentes nas grandes cidades.
Na hora de uma enchente é difícil encontrar culpados. Governo e população têm responsabilidades. O primeiro por não fazer obras preventivas, o segundo por jogar lixo em locais indevidos e ocupar irregularmente as encostas. O que vale mesmo é o velho e bom ditado: se cada um fizer a sua parte,todos vivem melhor.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Se exercite com saúde!

Por Carolina Cagno

A prática de atividades esportivas é um hábito saudável, mas o forte calor e a brusca queda na umidade relativa do ar pode transformar este aliado da saúde em um grande vilão.

A OMS classifica e alerta a população quanto aos índices de umidade do ar:

Estado de Atenção: entre 30% e 20%, a prática de atividades físicas em exposição ao sol e calor deixa de ser recomendada no período das 12 às 15 horas;

Estado de Alerta: entre 20% e 12% as atividades físicas devem ser evitadas das 11 às 16 horas;

Estado de Emergência: abaixo de 12% todas as atividades físicas devem ser suspensas, inclusive nas escolas, clubes e academias.

Em todos os casos é recomendada a ingestão de líquidos e a utilização de métodos que recompensem a evaporação natural, proporcionando um ambiente mais úmido e agradável como estender uma toalha molhada ou colocar algum recipiente com água nos locais fechados.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Ar seco: prejudicial à saùde humana

Por Gabrielle Amorim

Com a forte massa de ar seco que vem atuando por todas as regiões do Brasil, estão sendo observados índices de umidade do ar anormalmente baixos.
Índices normais para o período das primeiras horas da manhã estariam na faixa entre 80% e 100%, e alguns lugares perto de aeroportos foram calculados que a umidade relativa do ar estava menor do que 60% às seis horas da manhã. Valores confortáveis para a saúde humana á tarde estariam entre 50% e 70%, todos estes índices irão baixar muito mais à medida que o ar se aquece. Em muitos locais do país, os níveis de umidade do ar devem atingir valores de alerta, entre 12% e 20%, de acordo com a OMS – Organização Mundial da Saúde, ou mesmo abaixo dos 12%, que é a situação de emergência.
O ar muito seco é prejudicial à saúde humana. Aqui estão algumas dicas de como se proteger e do que fazer nessas épocas do ano:
- Beba mais água do que o normal
- Em lugares onde não chove há muitos dias, o ar tende a ficar empoeirado, com partículas muito grandes para as vias respiratórias do corpo humano. Assim, estas partículas podem causar irritação na garganta, uma tosse seca. Beba mais água!
- Os olhos tendem a ficar ressecados. Molhe-os com água ou use colírios adequados.
-Atenção especial com as crianças e pessoas idosas, não apenas com a situação de ar muito seco, mas com o calor e o sol em excesso.
- Panos molhados nos cantos do ambiente interno ou bacias com água ajudam a aumentar a umidade do ar.
- O uso de cremes hidratantes no corpo ajuda a renovar a umidade da pele que também tende a ficar ressecada na situação de índices de umidade do ar muito baixos.
A única maneira de aliviar a secura do ar e do solo é quando chove. Mas os níveis de umidade do ar estão tão baixos, que mesmo com as altas temperaturas esse calor não consegue formar as nuvens, que provocam as pancadas de chuva no fim das tarde típicas de dias quentes. O problema é a falta de umidade e assim não tem esse tipo de chuva e a grande massa de ar seco que está sobre o Brasil dificulta o deslocamento das frentes frias.
E não esqueça de praticar as dicas dadas, por que a previsão para esse verão é de altas temperaturas.

sábado, 14 de novembro de 2009

Um domingo esportivo

Por Vanessa Barcellini

Em uma manhã de domingo, circulando pela ciclovia da cidade de São Paulo, é possível observar diferentes pessoas.

Leyliane Moraes, de 24 anos, estudante de administração, afirma “não tem nada melhor do que aproveitar o domingo para relaxar nas pistas de bicicleta da cidade. Na minha opinião, foi um grande passo que São Paulo deu pois assim todos conseguem analisar a cidade de uma outra forma.”

Mas o público alvo da ciclovia, não é apenas de estudantes. Pessoas de diversas idades aprovam esta idéia e fazem de tudo para conseguir aproveitar a pista pelo menos uma vez por mês. “Acho muito legal esta ciclovia. Sempre que posso, trago minhas netas para me acompanhar, assim, posso mostrar um pouco da cidade de forma esportiva e sem o perigo dos carros no dia a dia.” afirma o aposentado Manuel Almeida, de 73 anos.

Além da segurança é possível lembrar que a pista serve também para ajudar o meio ambiente. Para Beatriz Helena, “a cidade agradece, afinal, as pessoas estão deixando os carros em casa e começam a usar a bicicleta, nada melhor do que isso para preservar o meio ambiente.”

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O metrô e as magrelas

Por Marília Medrado

São cada vez maiores os incentivos para que a população adote meios alternativos de se locomover pela cidade, seja para fugir do trânsito, seja em prol do meio ambiente. O metrô é uma boa opção. As bicicletas surgem como outra ótima escolha. Melhor ainda é quando essas duas alternativas se integram.
Desde que passou a ser oferecido em setembro de 2008, o serviço de aluguel de bicicletas nas estações de Metrô já registrou mais de 50 mil acessos entre as 15 estações que possuem bicicletários. Ao todo, já são mais de 10 mil pessoas cadastradas. Para aqueles que utilizam as magrelas, as vantagens são muitas: economia de tempo e dinheiro, menos stress e maior produtividade ao longo do dia.





Os bicicletários estão disponíveis para qualquer cidadão das 6h às 22h. A primeira hora de aluguel das magrelas é de graça, da segunda em diante há um custo de R$ 2 a cada hora. O estacionamento é gratuito e, ainda, pode-se alugar o veículo em um ponto e deixa-lo em outro local credenciado da rede.

O Google Maps já disponibiliza um mapa colaborativo que marcam todos os pontos onde você pode deixar a bike na cidade de São Paulo. Se souber de algum outro local, deixe seu comentário também.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Será uma solução?

Por Soraya Lauand


A cidade de São Paulo é considerada a 14º cidade mais globalizada do planeta e sua região metropolitana, com 19.223.897 habitantes, é a sexta maior aglomeração urbana do mundo. Quando o assunto é transporte, fica fácil perceber o porquê de tanto carro, ônibus e caminhão nas ruas da cidade, lugar onde as bicicletas não têm vez no trânsito.

O escritório de design americano Altitude idealizou um protótipo de um microprojetor a laser que acoplado na traseira da bicicleta desenha a todo tempo no asfalto uma ciclofaixa com duas linhas vermelhas. Assim, o carro e o ônibus não invadem o espaço da bicicleta, e o ciclista tem mais segurança para pedalar. O projeto tem previsão de ser comercializado em 2010 nos Estados Unidos.

Como já foi citado, mas vale a pena ressaltar, a Prefeitura de São Paulo junto com a CET já implementou a ciclofaixa que foi inaugurada em 30/08/09. É uma excelente iniciativa para promover a bicicleta com um meio de lazer para a cidade de São Paulo, além do que ela é um meio de transporte ambientalmente correto.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Lá, as bicicletas são protagonistas!

Por Carolina Cagno

Quem não conhece Amsterdam tem a (errônea) impressão de que a capital da Holanda é o paraíso perdido das drogas e da prostituição. No entanto, numa primeira voltinha pela cidade (que pode ser feita em cima de uma bicicleta) já dá para perceber que o paraíso não está perdido não.

Marcada pelas tulipas, moinhos de vento e canais, Amsterdam é bonita, cultural e muito “educada”. Apesar do trânsito confuso, em que carros, ônibus, trans (uma espécie de bonde) e bicicletas são alternativas para se locomover além de andar a pé, os espaços são bem respeitados.



Queridinha, a bicicleta, é preferência até ao pedestre. São 400 km de ciclovias espalhados pela cidade e estacionamentos exclusivos para as magrelas. Não é a toa que 85% da sua população maior de doze anos possui uma bicicleta, elas somam mais de 550 mil e são responsáveis por um terço dos deslocamentos na região.

Diferente de São Paulo (que é muito mais extensa), onde as ciclovias ainda estão restritas a 30 km e as bicicletas são utilizadas mais como um passeio de final de semana, em Amsterdam elas são meios de transporte (muito vantajosos: não polui, não gasta com combustível, diminui o congestionamento).

Uma série de fatores pode explicar o porquê é viável em uma cidade, enquanto não é na outra. A primeira delas e mais incontestável, como vimos acima, é a estrutura. A segunda é a segurança. Paulistanos já saem de casa com medo da violência mesmo blindados em carros e ônibus, imagina se sairiam pedalando sob duas rodas, sem janelas e travas. Sem falar nos roubos, já que este também virou um problema entre os holandeses.

Uma outra razão, e esta é difícil de mudar, está na própria cultura de cada país. Os holandeses não tiram seus ternos, suas saias ou sapatos para pedalar, não é preciso estar com trajes de ginástica ou uma temperatura amena. Desde que vão sozinhos para a escola, os moradores de Amsterdam saem baixo de chuva ou do sol escaldante em suas bikes pela cidade...

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Automóveis dando espaço a bicicletas

Por Gabrielle Amorim














A prefeitura da cidade de São Paulo para incentivar a populção a não usar somente o carro para se locomover, criou a primeira ciclovia da cidade, que ganhou o nome de ciclofaixa.

Essa ciclofaixa foi inaugurada no dia 30 de setembro desse ano e funciona somente aos domingos á partir das sete horas da manhã até ao meio- dia.

Segundo informações da Secretaria de Esportes, o trajeto inicial do projeto tem início no Parque das bicicletas em Moema, passa pelo Parque do Ibirapuera e chega por fim no Parque do Povo o trajeto é de cinco quilômetros.O percurso é pintado no chão e tem sinalizações para orientar os motoristas.Essa trajetória é o início de um projeto que irá se estender até o Parque Villa Lobos.

A ciclovia é mais uma maneira para que as pessoas começem a ter em mente a ideia de preservar o nosso meio ambiente, poluindo menos o ar com os automóveis e assim utilizando mais a bicicleta.

Para saber mais informações sobre a ciclofaixa acesse ttp://www.ciclofaixa.com.br/informacoes/e participe dessa iniciativa porque além de estar fazendo um bem para o meio ambiente, você também estará fazendo um bem para a sua saúde e bem estar.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Tecnologia verde a mão

Por Marília Medrado

É cada vez maior o número de aparelhos que procuram aliar tecnologia com a preservação do meio ambiente. Celulares e outros gadgets são exemplos dessa tendência e trazem as tecnologias verdes para o cotidiano. Mais do que isso, são fruto de empresas ecologicamente conscientes e alavancam um potencial mercado consumidor verde.
A Samsung lançou um celular com 80% da estrutura feita com material reciclado. O bioplástico, produzido a partir do milho, dá forma ao aparelho que ainda não está à venda no Brasil. Uma tonelada do bio- material reduz até 2,16 toneladas de CO2 , se comparado com os aparelhos produzidos a partir do plástico comum, feito de petróleo.
Hoje está mais difícil dar a desculpa que a bateria do celular acabou para não atender aquela ligação indesejada. “Crest Solar”é outro celular da Samsung que, por possuir um painel solar, permite carregar o aparelho onde haja sol presente.

As novidades não são exclusividade do mercado de telefonia móvel. Recentemente, a empresa chinesa Shenzhen Enon Dynamic Technology Co. Ltd apresentou uma mochila que capta a energia solar e permite, ao usuário, manter a bateria do celular carregada. A bolsa "verde" possibilita que os telefones móveis sejam carregados em qualquer local.

O EarthDrive é outro gadget que ajuda o planeta. Por ser feito da maior quantidade possível de materiais biodegradáveis, o dispositivo é totalmente reciclável. À prova d’água, o pen-drive dura dez anos e está disponível nas versões de 1 à 8 gigabytes.
Não há nada mais na moda do que uma mochila que leva um pen-drive e um celular, todos ecologicamente responsáveis. Inclusive aquele que carrega esses gadgets.

Links relacionados:

http://danj.forumeiros.com/noticias-f21/tecnologia-verde-15-produtos-que-ajudam-o-meio-ambiente-t523.htm

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

“A Mata Atlântica é aqui”


Por Vanessa Barcellini

“A Mata Atlântica é aqui – exposição itinerante do cidadão atuante”, esse é o nome do novo projeto realizado pela fundação SOS Mata Atlântica. Ele tem como objetivo levar mais conhecimento sobre o Bioma (vegetação Mata Atlântica) e fazer com que as pessoas entendam qual é a influência dela na vida de todos.

O caminhão responsável por circular pelas cidades da região Sul e Sudeste, saiu da cidade de São Paulo no dia 22 de maio quando estava acontecendo o Viva Mata no parque do Ibirapuera, na semana da Mata Atlântica. De forma descontraída, os colaboradores do projeto são responsáveis por passar ensinamentos ao público em geral.

Do dia 16 a 20 de setembro, o caminhão estava localizado na cidade de Santos – São Paulo. O estudante Victor Carrozza, trabalhou no projeto e afirma: “Foi um trabalho bem interessante. Nós recebemos muita turma de escola que estava interessada em aprender um pouco mais sobre o projeto. As crianças faziam brincadeiras, onde percorriam um circuito que passava por uma maquete que tinha um morro, de um lado desmatado e o outro não, aí nós mostrávamos o que acontecia quando chovia e quais eram as conseqüências do desmatamento. Assim, elas tinham noção de como é necessário preservar. No fim, todos subiam no caminhão e assistiam um vídeo que falava sobre a água. Muitas vezes, as crianças respondiam coisas mais interessantes do que os adultos. E para incentivar a participação, nós fazíamos jogos e distribuição de prêmios. Acho muito importante ensinar educação ambiental desde cedo.”.

Para saber onde o caminhão está, acesse o site: http://www.sosma.org.br/

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Blog Action Day

Por Carolina Cagno

Não importa em que parte do globo você esteja, os efeitos das mudanças climáticas atingem os quatro cantos do mundo e é um grande desafio para a humanidade. Diante desse cenário, uma ferramenta em comum a todos nós, sem limites fronteiriços ou preconceituosos, serve como uma grande aliada na mobilização em torna da questão.
O meio do qual falamos é essse que te atinge neste determinado momento, os BLOGS. Hoje, 15 de outubro, blogueiros do mundo inteiro postam sobre o mesmo assunto em homenagem ao Blog Action Day, e este ano, o tema são as mudanças climáticas.
Em muito lugares, reciclar agora é lei! Desde do último 12 de setembro, a coleta seletiva é obrigatória em shopping centers, indústrias, edifícios comerciais e outros empreendimentos na cidade de São Paulo.
A maior metrópole da América do Sul também é a maior produtora de lixo do continente. No entanto, das 15 mil toneladas de lixo produzidas diariamente em São Paulo somente 1% passa pela coleta seletiva.
"Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé"
Já que os caminhões da prefeitura recolhem e levam para a triagem os resíduos sólidos de apenas 20% das residências paulistanas, os outros 80% podem recorrer à pontos de entrega voluntária e/ou cooperativas independetes espalhados pela cidade.
Para saber qual o local mais próximo para você, a Tetra Pak disponibiliza a Rota da Reciclagem, um buscador de pontos de coleta seletiva e reciclagem de embalgens longa vida em todo território nacional.

Eletricidade é o futuro do transporte

Por Soraya Lauand

O mercado veicular tem oferecido novos lançamentos e alternativas para a racionalização dos recursos disponíveis do planeta. Quando se trata de meio ambiente, os meios de transporte estão diretamente envolvidos no processo da poluição, entretanto algumas ações estão sendo realizadas tanto no setor privado quanto no público para tentar amenizar essa questão que tanto agrava a saúde dos habitantes da cidade de São Paulo.
Devido à alta dos combustíveis e os altos índices de poluição, as pessoas começam a enxergar nos veículos de energia limpa uma importante saída. No entanto, o contato com esses novos veículos ainda não é tão frequente, visto que a tecnologia é incipiente e cara. Assim, é importante compreender como o mercado promove esses novos lançamentos para que se tornem cada vez mais comuns aos cidadãos paulistanos.
A indústria automobilística, com o interesse de atrair o público interessado em questões ambientais, está respondendo ao problema com novas tecnologias que reduzem a emissão de poluentes. Um dos seus maiores desafios talvez seja a aplicação da tecnologia híbrida. Essa categoria ainda é nova no mercado de automóveis, não é muito conhecida, nem tampouco procurada, além de ter a desvantagem de custar 10% a 20% a mais que os convencionais. Um veículo híbrido utiliza duas fontes de energia para se movimentar e o motor elétrico, normalmente, é utilizado como fonte alternativa. Seu uso consegue reduzir em até 80% a poluição gerada pelo carro.
O Brasil não fabrica ainda veículos híbridos, entretando sua participação no mercado só tende a aumentar. É preciso, por parte das próprias revendedoras e também do governo investimento em marketing, incentivos para a compra do veículo e estímulo para seu desenvolvimento.
A indústria veicular, com o interesse de atrair o público preocupado com as questões ambientais, está respondendo ao problema com novas tecnologias que reduzem a emissão de poluentes. Um dos seus maiores desafios talvez seja a aplicação da tecnologia híbrida, uma categoria ainda nova no mercado de automóveis e com uma desvantagem de custar 10% a 20% a mais que os de tecnologias convencionais. Um veículo híbrido utiliza duas fontes de energia para se movimentar e o motor elétrico, normalmente, é utilizado como fonte alternativa. Seu uso consegue reduzir em até 80% a poluição gerada pelo carro. Uma recente alternativa para o transporte ecológico é a moto elétrica, E-Max 90s, que deverá ser importada a partir de novembro pela empresa LEM Motor Brasil, chegando ao Brasil ao preço de R$15.000.



O salão das duas rodas é uma Feira Internacional das Motocicletas e teve início no dia 7 de outubro e vai até o dia 12, lá no Pavilhão de Exposições Anhembi. O evento traz muitas novidades a respeito da scooter E-Max 90s e de muitas outras motocicletas elétricas e convencionais.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Maneiras de ser sustentável

Por Gabrielle Amorim




Ouvimos falar muito do termo sustentabilidade em todos os lugares. Mas as pessoas não sabem como ser e como praticar em suas vidas cotidianas. Não entendemos como individualmente podemos ajudar o planeta, a poluição, a destruição dos recursos naturais e também a devastação do meio ambiente.

O que não sabemos é que ter pequenas atitudes sustentáveis individualmente com toda a certeza fará uma enorme diferença e no futuro seremos muitos e assim, ajudaremos a mudar a mundo.

Medidas simples como economizar e reciclar papel; reciclar todas as latas como as de refrigerante e embalagens como os leites de caixinha; não queimar lixo; economizar a água ao tomar banho, fazer a barba, escovar os dentes, lavar a casa/carro; economizar energia não deixando a TV ligada sem assistir e não acender a luz de dia; e para quem gosta de estar na moda já existem roupas, bolsas (podemos ver mais na matéria; "Está na moda ser sustentável", por Soraya Lauand), isso tudo são apenas alguns exemplos de pequenas atitudes que podemos conseguir realizar é só uma questão de hábito.

É claro que não será de uma hora para outra que todos iremos conseguir nos habituar, mas isso é uma questão de tempo e ser sustentável será comum, pois, se a humanidade não "se ligar" rapidamente poder ser tarde e também um risco para as próximas gerações.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Consumo responsável

Por Vanessa Barcellini


"A Terra tem o suficiente para todas as nossas necessidades, mas somente o necessário".
Mahatma Gandhi


A relação entre os atos de produção e de consumo e a proteção do meio ambiente faz com que apareça a necessidade de discutir o tema consumo sustentável. O desafio desse novo método é fazer com que todos passem a pensar na necessidade de reciclar e de adotar um novo estilo de vida com certos padrões diferenciados, consumindo apenas o que é necessário e dentro dos padrões que protejam os recursos naturais. Tendo em mente a preocupação de que os recursos naturais, tais como a água, estão se esgotando, portanto, uma nova consciência sócio ambiental se forma, e o consumo racional e eficiente torna-se cada vez mais importante no processo de transformação e busca pela sustentabilidade.
Com o objetivo de fazer parte desse novo sistema de cooperação ambiental e tendo em mente que atualmente, consumir implica uma certa responsabilidade, foram criados os produtos sustentáveis. São produtos que se diferem dos comuns, não agredindo o meio ambiente e sendo produzidos de maneira sustentável, elaborados dentro de parâmetros socialmente justos, ambientalmente corretos e economicamente viáveis. Neste momento, em que as pessoas estão começando a criar consciência ecológica, os alimentos orgânicos, os eletrodomésticos que economizam energia, os objetos de madeira com selo do FSC entre outros produtos, estão em alta.
Raquel Bidermann é advogada e trabalha no programa de Consumo Sustentável do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (GVces), fala com muita satisfação da chegada de um novo programa que ajudou a criar, o catalogo de Produtos e Serviços Sustentáveis, sendo uma ferramenta essencial para dar poder aos cidadãos e aos consumidores institucionais, preocupados com a pegada ecológica e social de seus hábitos de consumo. Este novo site será de grande utilidade para empresas e governos que pretendem implementar políticas de compras e contratações sustentáveis. E ela ainda afirma: “Além de estimular maior responsabilidade das instituições no uso de seu poder de compra, o catálogo ajuda os consumidores e a sociedade a repensarem seus padrões de consumo, sendo um exercício fundamental diante do ritmo em que a humanidade vem impactando os recursos naturais. Convidamos a todos a acessar o link www.catalogosustentavel.com.br e tentar fazer com que as pessoas conheçam um pouco mais sobre esse assunto.”
Porém, existe um grande fator que inibe o consumo desses produtos, os que são ecologicamente corretos podem sair 50% mais caros do que o similar popular, , pois, a escala de produção de um item com os critérios ambientais respeitados costuma ser reduzida (a demanda e a produção são menores, e os preços, maiores). Por exemplo, em São Paulo, uma caixa de morango sai por mais ou menos 6 reais enquanto um produto similar acaba saindo por 3 reais, um xampu básico pode ser comprado por 4 reais, e a versão ecologicamente correta pode custar 25 reais (os detergentes utilizados na formulação são biodegradáveis e 100% vegetais e, em geral, comprados de cooperativas que visam incrementar o comércio justo). Portanto, esta pode ser a causa que faça com que as pessoas não consumam tanto esses produtos, pois para a maioria das pessoas ao comprar, preferem os os produtos de preços mais baixos.
André Carvalho, também pesquisador do centro de estudos da Fundação Getúlio Vargas, Afirma: "Na hora de escolher o que entra no orçamento, normalmente o consumidor fica com o produto que traz benefícios extras para a saúde. Essa é a motivação primordial para adquirir produtos sustentáveis, mesmo que custem mais caro. Em segundo plano, o fator ambiental é considerado",

sábado, 26 de setembro de 2009

Está na moda ser sustentável

Por Soraya Lauand
Pensando mais uma vez em alternativas e atitudes que contribuam para um meio ambiente saudável, não podíamos deixar de falar do conceito de sustentabilidade. É um assunto que com certeza tem acompanhando a gente há algum tempo e se mantém atrelado as prática de ações que tenham como finalidade o equilíbrio. Algo que seja bom tanto para os seres humanos quanto para a biosfera. Hoje, essa questão se torna cada vez mais importante.
Todo este processo se dá em diferentes planos, tanto no âmbito global, de empresas, quanto local, os indivíduos. Dentre as instituições que atuam em nível global está o Greenpeace. Criado em 1971, esta organização atua de maneira intensa na salvação do meio-ambiente por meio de ações pacíficas e promocionais, com o intuito de alertar as pessoas sobre as responsabilidades com o Mundo.


Assim como o Greenpeace, nós também podemos contribuir com pequenas ações ao planeta. São simples atos que juntos podem modificar a situação em que nosso mundo se encontra. O bom uso dos recursos que a natureza oferece pode melhorar nossa qualidade de vida.
A moda sustentável está cada vez mais se popularizando país a fora e serve de exemplo de atuação local. A indústria têxtil e os próprios estilistas têm procurado encontrar novas fontes de recursos e meio de produção que diminuam a agressão ao meio ambiente e ao mesmo tempo buscam alinhar-se aos gostos de seus consumidores.
Essa moda ecológica é produzida com materiais reciclados, tecidos orgânicos, como é o caso do algodão que passa a ser cultivado sem agrotóxicos ou fertilizantes artificiais, couros alternativos, fibra vegetal e até garrafa pet (o plástico é reciclado e transformado em fibra). Na hora do tingimento é preciso utilizar pigmentos naturais para ficar 100% ecológico.
No Brasil, pequenas marcas e grifes já aderiram a essa onda ecofashion. A produção sustentável não se limita a ficar só em peças de roupas ou nas linhas de acessórios, os calçados e bolsas também estão incluídos nos itens ecologicamente corretos. Um exemplo de marca de calçados é a marca Goóc que usa a borracha reciclada de pneus no solado das sandálias. A loja também trabalha com bolsa, mochilas e acessórios.

Pessoas certas, com atitudes corretas podem fazer muito e o planeta agradece! Quem disse que as coisas estão fora do nosso alcance? Você ainda está parado? Vamos ajudar o planeta!!!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Dia Mundial Sem Carro 2009. Programe-se!

Por Marília Medrado
Amanhã vale tudo para deixar o carro na garagem. Usar ônibus, metrô, andar de bicicleta e até a pé. Comemorado por milhões de pessoas em 1500 cidades ao redor do planeta, 22 de setembro é o Dia Mundial Sem Carro. O objetivo da data é alertar todos os cidadãos sobre as emissões de dióxido de carbono liberado pelos carros. O CO2 é o principal gás causador do aumento do efeito estufa no planeta.


Só em São Paulo, são cerca de 6,5 milhões de automóveis circulando diariamente pelas ruas e avenidas da capital. No Brasil, são 50 milhões ao todo. Para se ter uma ideia da quantidade de gases poluentes lançados por esses automóveis, um carro com motor 1.0, movido a gasolina, consome 71,43 litros em mil quilômetros. O que gera nada menos do que 170 Kg de CO2. Calcule aqui suas emissões.
Mais que flexionar pernas e braços e colocar o corpo para funcionar, a data é importante porque serve como um exercício de reflexão sobre a nossa dependência em relação aos carros. A ideia é que se busque alternativas para os meios de transportes individuais. Além disso, com a adesão cada vez maior dos governos, o Dia Mundial Sem Carro é a partida para exigir das autoridades transportes públicos de mais qualidade, aumento das ciclovias e respeito ao pedestre.


Histórico:
O Dia Mundial Sem Carro foi comemorado pela primeira vez na França, ainda em 1998. No Brasil, a iniciativa surgiu em 2001, quando 11 cidades por todo o país - Porto Alegre, Caxias do Sul e Pelotas (RS); Piracicaba (SP); Vitória (ES); Belém (PA); Cuiabá (MT), Goiânia (GO); Belo Horizonte (MG); Joinville (SC); São Luís (MA) -aderiram à causa. Em São Paulo, o evento acontece desde 2005, organizado pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente em parceria com o Movimento Nossa São Paulo.

Participe você também!

Confira como foi a Bicicletada preparatória para o Dia Mundial Sem Carro 2009
http://diamundialsemcarro.ning.com/video/bicicletada-preparatoria-para

Links relacionados:
Bicicletada em SP
http://www.youtube.com/watch?v=CQq4vJHMyu0&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=xetx-dI1Vr4&feature=PlayList&p=27AA7A3BF4731BB8&index=1

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Pré-sal: equilíbrio com o meio ambiente

Por Carolina Cagno

Um vídeo, postado no recém inaugurado Blog do Planalto, traz a história do petróleo no Brasil. Descoberto, literalmente, em terras nacionais no início da década de 30, o petróleo consagrou-se como “combustível” mundial, no sentido que é fonte para a fabricação de uma série de produtos e de energia.
Ao longo do século XX, diversas reservas petrolíferas passaram a ser exploradas no país, inclusive em áreas oceânicas. Os progressivos avanços no setor foi fator determinante para o desenvolvimento econômico do Brasil e sua posição crescente no cenário global.
No começo do novo século, o Brasil tornou-se auto-suficiente em relação ao consumo desse recurso natural e não-renovável. Recentemente, com a descoberta de uma nova área de exploração, a ultraprofunda camada do pré-sal, poderemos entrar para a lista dos 10 maiores produtores mundiais.
Os dados são animadores pelo âmbito econômico e social. Se os recursos financeiros obtidos através da exportação de barris forem investidos em prol de ações sociais, principalmente com educação e contenção da pobreza (como mencionado no vídeo), teremos grandes avanços no processo de inclusão social no Brasil.
Porém, há uma ressalva a ser feita (e a mídia já está fazendo desde o início). Quais serão os impactos das ações de exploração da camada do pré-sal no meio ambiente? Para o diretor de mobilização da SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani, o principal problema está no transporte e no risco de vazamento do petróleo, não na extração em si.
Entretanto, com a descoberta da área do pré sal, maior do que o dobro das reservas já comprovadas no país, as emissões de carbono também irão se multiplicar, já que a queima de combustíveis fósseis está intimamente ligada com o aquecimento global e a poluição do meio ambiente.
A fim de compensar os desgastes ambientais, sem deixar de aproveitar as boas condições do pré-sal, seus benefícios para o povo brasileiro inibir o desenvolvimento econômico e, o futuro montante deve também ser destinado a ações de implantação de recursos renováveis como energias solar e eólica, além de construções sustentáveis.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Que desperdício!

Por Soraya Lauand

Para completar o rol das catástrofes que destroem o planeta, o desperdício chegou com força total. Quando comparado com a fome e o desemprego sua visibilidade é bem menor, mas essa questão não pode ficar fora de debate.
O Brasil é considerado um dos principais produtores de alimentos do planeta, mesmo assim quando a questão envolve a sobrevivência não só de pessoas, mas de todo o mundo as porcentagens de desperdício são surpreendentes. O mundo produz todos os dias comida em quantidade suficiente para alimentar a população de todo o planeta e anualmente R$ 12 bilhões em alimentos são jogados fora. Quem disponibiliza esse cálculo é a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do estado de São Paulo. Além da própria questão que o tema envolve, os dados divulgados chocam ainda mais pelo fato do desperdício ser algo que poderia ser evitado. Os bens se tornam descartáveis em curto espaço de tempo e quanto mais rica e consumista é a sociedade, mais ela desperdiça. Reduzir o desperdício é também combater o problema da fome no Brasil.
O Instituto Akatu trabalha para a mudança de comportamento dos consumidores de forma a contribuírem para a sustentabilidade por meio dos seus atos de consumo. “1/3 de tudo que você compra vai direto para o lixo” é o slogan da entidade divulgado na internet. Segundo eles se forem gastos R$100 em compras de supermercados, R$30 são jogados fora. Os consumidores precisam ter consciência de suas reais necessidades alimentares, além de perceber que pequenos atos podem transformar a realidade. Deve-se pensar na seleção, no armazenamento, no preparo e como reaproveitar os alimentos que são comprados. É simples se tornar um consumidor consciente! O primeiro passo é planejar as compras, ou seja, comprar apenas o que for necessário. O segundo passo é comprar menos e com maior frequência assim a comida não vai estragar tão fácil e os alimentos estarão mais frescos para serem ingeridos. Aproveitar o máximo de cada alimento é outra saída. Poucos sabem, mas talos, folhas, sementes e cascas têm um forte valor de nutrientes e podem sem incluídos no prepara das refeições. Em último lugar, mas não menos importantes, é necessário separar e reciclar o lixo.
As pessoas precisam encarar o problema como uma realidade vigente e tentar trabalhar para combatê-lo. Não adianta nada se chocar com os fatos e ficar parado. Agir de forma irracional trará os mesmos resultados. É preciso transformar o seu consumo num ato de solidariedade.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Aproveitar a natureza sem destruí-la

Por Gabrielle Amorim


O novo século em que estamos vivendo tem algumas metas a serem seguidas e uma delas é usar nossa natureza sem agredi-la e sem destruí-la,podendo colaborar na preservação de nossos recursos ambientais.
Para começar a colaborar com esse novo conceito, por que não iniciar em sua própria moradia, com o projeto da sua casa ecológica. E um desses projetos de casas ecológicas é o “Eco Vila Clariando”.Esse projeto fica localizado na cidade de Piracaia e lá moram pessoas que estão em busca de viver em uma ecovila e viver em harmonia com a natureza e com outras famílias.
Para que possamos entender melhor como é viver em uma EcoVila o morador e um dos fundadores da Ecovila Clariando,Hiroshi contou como é morar em uma ,“a maioria das pessoas que desejam morar em ecovilas atualmente, vivem pressionadas pelo estresse urbano e todo seu leque de perturbações e assim anseiam por momentos de paz e sentido de vida.Mas viver o cotidiano é sempre diferente do romantizado e depara-se também com problemas. Problemas diferentes dos anteriores mas em outro nível. Chuva demais que atola seu carro. Formigas que atacam sua horta. Cachorro do vizinho que vem atacar suas galinhas etc.Viver numa ecovila é parecido com viver em outro lugar, porém é possível administrar melhor sua vida e reencontrar aquele sentido de utilidade onde se vê começo, meio e fim das suas ações.”
Na Ecovila, são oferecidas técnicas construtivas que não utilizam madeiras ilegais. Através de convênio de intercâmbio tecnológico com a USP, UNICAMP, UNESP e empresas privadas, eles tem à disposição técnicas já consagradas de construção tais como, solocimento com mini-colunas embutidas, telhado em arco romano de tijolo modular de solocimento, telhado em erco romano armado com treliçado de bambu e revestido de forrocimento laminar e s pré-fabricadas com madeira de reflorestamento.
Para viver em uma Ecovila é necessário dar prioridade para a sustentabilidade e é preciso seguir dentro de algumas “regras” como, a produção local de alimentos orgânicos, a utilização de sistemas de energias renováveis como cataventos,biodigestores,na construção ecológica(utilizando tijolos de solocimento,bambu),criação de esquemas de apoio social e familiar, incluindo diversidade cultural e celebrações.
Hiroshi também fala “que não é qualquer pessoa que pode morar e explica o motivo, pois aqueles que fogem dos dramas existenciais não vão encontrar paz numa ecovila.”
Os materiais são selecionados e leva-se em conta a qualidade, beleza, baixa manutenção e política de produção em relação ao impacto ambiental. Os principais materiais utilizados são o tijolo ecológico, esquadrias em pvc, telha de concreto, madeira cerâmica, madeira plástica e pilares em eucalipto e os sistemas utilizados nessas casas são, o de aquecimento solar e a reutilização de águas das chuvas.
Esses projetos ecológicos valorizam e resgatam o estilo rústico, sem abrir mão do conforto, praticidade da vida moderna e o custo de vida é mais barato. Uma casa com uma visão ecológica evidente, tanto por utilizar materiais que não agridem a natureza, como por preservar ao máximo o terreno e o entorno onde será construída a casa.

Para saber e conhecer sobre essa vila acesse http://www.clareando.com.br/interno.asp?conteudo=clareando, assim você também pode fazer parte desse novo condomínio sustenvável.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Nova Ong para acabar com o desmatamento da madeira

Por Vanessa Barcellini

Pensando na falta de responsabilidade com o consumo da madeira, criou-se o Programa de Certificação Florestal do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola). A ONG surgiu devido à demanda para produtos com origem florestal ou agrícola e visa projetos voltados a sua produção e comercialização. O Imaflora é uma organização brasileira, sem fins lucrativos, que trabalha para promover mudanças positivas nos setores florestal e agrícola. Segundo a coordenadora de comunicação, Priscila Mantelatto, “O Instituto acredita que, estimulando boas práticas de produção, é possível promover a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais e gerar benefícios sociais. O Imaflora busca novas formas de existência, conciliando conservação ambiental e desenvolvimento socioeconômico, por isso, valoriza e difunde exemplos positivos e trabalha com soluções construídas e negociadas de maneira representativa e equilibrada entre diversos setores da sociedade.”
Atualmente, só é possível exportar a madeira se ela possuir um selo que aprove esse ato, uma atitude em respeito aos aspectos ambientais, sociais e economicos. Essa certificação florestal busca contribuir para o uso adequado dos recursos naturais, sendo portanto, uma alternativa à exploração predatória das florestas. A Ong tem como objetivo promover a conservação e o uso responsável dos recursos naturais, zelar a conservação de ares protegidas públicas e privadas, garantir o respeito aos direitos fundamentais do trabalho, de saúde e de segurança para trabalhadores e empreendimentos florestais e agrícolas, gerar benefícios sociais para as populações diretamente afetadas por projetos e empreendimentos florestais e agrícolas, garantir respeito a legislação ambiental e principalmente estimular a adoção de práticas produtivas menos impactantes ao meio ambiente e às pessoas que dele dependem.
O Imaflora trabalha com uma certificação ambiental, esta faz com que o produto possa ser exportado. Patrícia ainda afirma: “ Para nós, esta é uma importante ferramenta de mudança, pois incentiva a adequação socioambiental de empreendimentos florestais e agrícolas, além de fortalecer e qualificar produtores e comunidades florestais, por isso, o Imaflora promove a produção e o consumo responsável, dando visibilidade aos empreendimentos e aos produtos socioambientalmente adequados, através da construção de espaços que aproximam produtores e consumidores.”
A ong trabalha com diversos projetos, entre eles o da madeira, o Projeto Café e Biodiversidade. Para conseguir promover mudanças, o Imaflora atua com outras organizações e pessoas, tais como: empreendimentos e trabalhadores florestais e agrícolas, comunidades e produtores rurais; pesquisadores, estudantes, ONGs, formuladores de políticas públicas e privadas, consumidores individuais e corporativos de produtos florestais e agrícolas.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Por que é tão difícil ser ecologicamente consciente?

Por Marília Medrado

A preocupação dos brasileiros com o meio ambiente aumentou, mas ainda cresce devagar, segundo a última pesquisa do Instituto Vox Populi, divulgada em maio de 2006. Apenas 6% dos 2000 entrevistados, todos maiores de 16 anos e moradores das cinco regiões do país, colocaram a questão ambiental como um dos principais problemas do Brasil, entre os quais figuram o desemprego, a violência e a deficiência dos serviços de saúde. Nos Estados Unidos, o pensamento com o meio ambiente ocupa a vigésima posição no ranking de preocupações dos americanos.
Afinal, por que é tão difícil ter uma mente ecologicamente consciente?
Para Denise Paieiro, professora do Centro de Comunicações e Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie, “assumir padrões de comportamento ‘ecologicamente corretos’ implica em reduzir consideravelmente o conforto e, principalmente, o consumo. A ideia de padrão de vida - e de felicidade contemporânea - está diretamente ligada à possibilidade de consumir. Ir contra isso no cotidiano é muito difícil”.A resistência a adoção desse tipo de comportamento também está ligada aos desejos dos indivíduos e a cultura de cada um. Para a psicóloga Cristina De Vecchi, “ o que desejar é baseado em infinitas vivências de um ser humano, boas e ruins. As pessoas sabem o que é certo, mas os costumes, os vícios estão enraizados no nosso ser, soma dos anos todos que nós vivemos de um jeito, tido como certo até então ”.
Atentos a essa tendência mundial em subestimar a relevância da questão ambiental, cientistas começaram a se dedicar a outros tipos de pesquisas, que vão além dos estudos físicos e biológicos sobre a questão climática.Pesquisadores comportamentais da Universidade de Columbia, nos EUA, formaram um grupo chamado CRED, Center of Research on Environmental Decision, que estuda como tomamos decisões e assumimos determinados comportamentos e atitudes. A pesquisa procura entender como reagimos com resultados a longo prazo, fazendo sacrifícios agora para obter resultados positivos no futuro ou, sustentavelmente falando, preservar hoje para garantir amanhã. “No dia a dia, são poucas ações que dão conta da preservação futura do mundo - e da própria vida humana, afinal, para o homem contemporâneo a ‘vida é agora’”, aponta Paieiro.
O processo mental pelo qual se dá a tomada de uma decisão é feito por duas instâncias psíquicas distintas. Uma, conhecida como superego, trabalha analiticamente, considerando os custos e os benefícios de uma decisão. O id, instância oposta, analisa os riscos por meio dos sentimentos e emoções, cuja base é a experiência pessoal. A negociação entre esses dois sistemas é mediada pelo ego, responsável por colocar em prática a decisão tomada.Segundo o estudo dos cientistas, nós não somos muito adeptos a resultados a longo-prazo e tendemos a subestimar promessas futuras. De acordo com Vecchi, esse comportamento não é um fato. “Caso isto ocorra, o fazemos porque não nos reconhecemos nessas promessas. Prometemos, mas não nos identificamos”, disse ela. Para o meio ambiente isso significa uma ameaça, na medida em que somos menos propensos a mudar nosso comportamento a fim de garantir um futuro ambiental mais seguro.
As tendências psíquicas humanas não são justificativas para o descuido com o meio ambiente. Antes devem ser vistas como fatores de redobrada atenção sobre o nosso comportamento e como formas de melhorar as mensagens de instituições e órgãos sobre o meio ambiente.

PV: Politicamente ou Ecologicamente correto?

Por Carolina Cagno

A onda da sustentabilidade já atingiu diversos setores no mundo todo. No Brasil, o meio político também está aderindo à prática do compromisso com as causas ambientais. Prova disso é que o PV-Partido Verde deu início no último domingo, 30 de agosto, à sua reestruturação ideológica. O projeto tem como objetivo principal resgatar os valores ecológicos pelos quais nasceu a legenda e contará com a filiação de alguns membros influentes quando o assunto é meio ambiente, como a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
Para ela, “meio ambiente é um espaço onde a política pode ser reelaborada”. A maioria dos partidos políticos brasileiros não dão enfoque a questão ambiental em seus programas, um fato intrigante diante do cenário que vivemos hoje. A necessidade de preservação deveria estar intimamente ligada ao desenvolvimento, seja ele político, econômico, social.
É um equívoco e uma maneira antiquada pensar que a preocupação com o ambiente é um “breque” à produção como um todo. Pelo contrário, a iniciativa pode gerar resultados de mão-dupla, além de trazer melhorias à qualidade de vida das pessoas garante a aprovação dos consumidores e do mercado global. Vale lembrar que a degradação do ecossistema poderá acabar com os recursos naturais, fonte essencial para o progresso.
Diversas entidades privadas
já estão empenhadas, agora é a vez dos setores públicos unirem esforços. Se formos pensar, o PV possui essa responsabilidade ecológica muito antes dela se popularizar nos dias atuais. O Partido foi criado por um grupo de ecologistas em 1972 na Austrália com o intuito de impedir o transbordamento do lago Pedder. A partir de então, sua ideologia disseminou-se pelo mundo todo, com grande influência nos países europeus.
No Brasil, foi legalizado em 1986, mas sua trajetória ficou mais conhecida pelos seus célebres representantes como Gilberto Gil, cantor e ex-ministro da Cultura e Fernando Gabeira, escritor e deputado federal do RJ, do que pelas suas ações no âmbito ecológico.
Sua reformulação é um reflexo da tendência mundial e uma maneira de consolidar os seus valores tradicionais em prol do desenvolvimento sustentável e meio ambiente. Mas fica uma indagação, será que o Partido está seriamente preocupado com a preservação do ambiente ou o projeto é apenas uma estratégia para disputar com mais expressividade as eleições de 2010? É votar para ver!